Promete transformar caixa d’água em mini
usina hidrelétrica
Foto :Gabriel de Andrade Fernandes/Flickr
A produção de energia pelo mundo vem inovando
cada dia mais.
No Brasil, dois engenheiros preocupados com o
deficiente fornecimento de energia nas pequenas cidades afastadas dos
grandes centros urbanos, criaram uma maneira simples de produzir energia limpa:
transformar caixas d’água em mini usinas hidrelétricas.
O projeto se chama Unidade Geradora de
Energia Sustentável, uma espécie de mini usina hidrelétrica que transforma o
abastecimento de água em energia elétrica.
Criado pelos engenheiros Mauro Serra e Jorgea
Marangon, a tecnologia é de fácil acesso a qualquer caixa d’água independente
do tamanho e do fluxo de água.
“A
UGES transforma a passagem da água que abastece os reservatórios em um sistema
gerador de energia.
Vale destacar que o consumo diário de água no
país é, em média, de 250 litros por pessoa, consumo que é totalmente
desperdiçado como forma de energia.
Ao desenvolver um sistema que reaproveita
essa energia, podemos gerar eletricidade, sem emissão de gases e totalmente
limpa”, destacou Mauro Serra.
A UGSE funciona com um sistema instalado dentro
do reservatório de água e uma unidade móvel para captar e distribuir toda
energia para o uso doméstico.
Porém, não precisa de energia externa para
funcionar, porque a água ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa passa
pela mini usina, que, com sua pressão, gera energia.
Essa energia pode ser usada para abastecer
lâmpadas, rádios, geladeiras, computadores e outros aparelhos.
Entretanto, equipamentos de alto consumo de
energia como, por exemplo, o chuveiro, deve ser evitado.
A ideia em breve vai estar no mercado e pode
revolucionar a produção de energia limpa nas residências e no comércio.
A quantidade de energia produzida varia de
acordo com o tamanho da caixa d’água e da quantidade de água consumida.
Os inventores afirmam que essa tecnologia
poderá vir a ser aplicada em indústrias, escolas e restaurantes onde o consumo
de água é grande ou até mesmo vir a abastecer a iluminação pública de um
município.
A possibilidade de armazenar o excedente
da energia para uso posterior e a independência (parcial) das redes de
distribuição seria também uma vantagem do sistema.
A ideia do casal de engenheiros chama atenção
pelo custo benefício pequeno e a independência na produção de energia.
Diferente da produção de energia solar e a
eólica, a UGSE não depende do sol e nem de ventos para produzir energia.
E, segundo o casal, poderia suprir a
necessidade de uma pessoa ou até mesmo de um município.
Fotos: Divulgação Fonte: Faperj e Ciclo
Vivo
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