Luz vermelha irradiando do primeiro
LED de uso prático do mundo.
Tvs, luminárias, controles remotos, semáforos,
tablets, relógios digitais, celulares. Além de facilitarem nossa vida, sabe o
que todas essas tecnologias têm em comum?
Elas utilizam os diodos emissores de
luz, os famosos LEDs (Light Emitting Diodes).
Esses pequenos componentes eletrônicos duram muito
mais e consomem muito menos energia. O grande diferencial dessa luz é que ela
produz um faixo de luz direcional, similar ao raio laser.
E foi aqui na GE que
a luz LED pode finalmente ser vista.
Em 1957, o físico Nick Holonyak começou a trabalhar
na GE e conheceu Robert Hall, um outro cientista que até então já havia
desenvolvido pesquisas sobre o laser semicondutor.
Nick Holonyak (à esquerda) e John
Bardeen, ganhador do Prêmio Nobel.
Durante seus estudos, Nick, Robert e outros
cientistas notaram que os semicondutores emitiam radiação, incluindo luz
visível – quando eram atravessados por eletricidade.
A pesquisa de Robert Hall sobre como concentrar e
multiplicar a luz emitida pelo semicondutor, revolucionou a história do laser.
Foi ele quem desenvolveu o primeiro laser semicondutor, capaz de transmitir
dados e que hoje em dia é usado em CDs e DVDs.
No entanto, esse tipo de laser
emite uma luz invisível infravermelha e o objetivo da pesquisa ainda não havia
sido alcançado.
Nick Holonyak (à frente) e seu time de suporte técnico da GE, em 1962.
Cinco anos depois, em 1962, Nick Holonyak teve uma
ideia um tanto quanto “brilhante”.
Artesanalmente, ele poliu e lapidou o
primeiro semicondutor que converteu a corrente elétrica em luz visível.
Esse
tipo de LED não era branco, como conhecemos hoje, e sim vermelho.
Os LEDs
brancos são na verdade azuis, revestidos com uma camada de fósforo que absorvem
a luz azul e refletem luz branca.
Por sua invenção Nick Holonyak recebeu vários
premios e aos 83 anos conta que “Quando eu comecei esta pesquisa, eu não sabia
que daria início ao LED moderno”, disse.
Nick Holonyak criou o primeiro diodo
emissor de luz (LED). Sem ele, não existiriam iPads com retina display.
Esta história é uma adaptação do GE Reports USA.
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